6 de jan. de 2013

Lombra

Queira-lhe bem
Que a cinza esconde a brasa
O vento espalha a praga
E a fumaça presa nos pulmões
Quer evadir-se
E feito engano,
O corpo desconhece o toque
Não há cura quando o corte
Ultraja o desejo de sangue,
E fere sem medo.

Divinal, 
Distinguir amor e medo.
Nem Dante descreveria o inferno
Com a precisão que lhe acomete

Feito folha ao galho seco,
Uma arma à cabeça
Está apontada enquanto durmo.
Pra tanto sol, há muita sombra
E cada droga traz na lombra
Uma pitada de verdade.









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