25 de mai. de 2012

Vivência

Me comportava feito uma criança
Pra disfarçar minha sinceridade
Já não pedia a Deus sua piedade
Em desabafos cometia crimes

Toda verdade ousou em vir à tona
E com descaso observava menos
Desconcentrado andava meu instinto
Toda palavra se perdia ao ato

Traços da minha religiosidade
Desabitavam o templo indivisivo
E na certeza da eternidade
Não entendi o tamanho da falta


Desato o nó com muita paciência
Enquanto invento outra necessidade
Por mais que eu queira, pouco faço uso
De umas palavras que desaborrecem


Esquecido me volto contra o mundo
Desconcertado à sombra da maldade
Quem poderia assumir a culpa
Idade chega mostrando os limites


Nem inocente, nem ignorante
Nem complacente ou estontecido
Sem ter certeza eu acerto o alvo
E descontente sorrio da inverdade


Convicções me trazem a imagem
De uma mudança que é necessidade
Ao crescimento humano dentro do peito
Esqueço os males e a iniquidade









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