25 de mai. de 2012

Antíteses


À confusão, uma vereda
Ao ter certeza, duvido
Ao coração, qualquer pureza
Para o diálogo, ouvido
À minha cegueira, um guia
Desilusão, o desafeto
Reconstrução, de volta ao feto
Aos calmos versos, anarquia
Na sutileza, faca amolada
Insensatez, desolação
Incompetência, a coerção
Ao coração, rasga a espada
Pra descobrir, a intenção
Intuição, desoladora
Vou insistir em meus silêncio
Vou insistir em minhas palavras


Ao sorriso um punhado de pureza
Ao sarcasmo, um pedaço de aflição
Aos amigos uma série de espelhos
Ao espelho, um punhado de verdades
Às verdades, quero que o mundo alcance

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